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Polêmica sobre encerramento do Ensino Médio na Rede Municipal é desmentido pela prefeitura

Notícia publicada em veículos do ABC geraram protestos por parte dos alunos, pais e professores.

A cidade de São Caetano do Sul tem convivido com boatos de que a prefeitura iria acabar com o Ensino Médio na rede municipal da cidade e remanejar aproximadamente 1.700 alunos das escolas EME Prof. Alcina Dantas Feijão, EME Prof. Vicente Bastos, EMEFM Arquiteto Oscar Niemeyer, nos bairros Mauá, Jardim São Caetano e Osvaldo Cruz.

 

A disseminação da notícia se deu pelo compartilhamento da notícia publicada pelo ABCD Jornal, escrita pela jornalista, Gislayne Jacinto, no dia 20 de outubro. A repercussão chegou a páginas do Facebook direcionadas a cidade de São Caetano, onde teve mais de 750 interações por parte dos moradores, que em grande parte criticaram o governo do Prefeito José Auricchio Jr. (PSDB).

A notícia ocasionou revolta por parte dos estudantes que chegaram a fazer manifestações na frente das escolas. Após os protestos, a prefeitura lançou uma nota oficial, no dia 22 de outubro, dizendo que “é absolutamente inverídico que o Ensino Médio está sendo encerrado nas escolas do município. Em nenhum momento isso esteve na pauta da Secretaria Municipal de Educação”, a nota também esclarece que existe um projeto da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) para criar o Colégio Universitário e que tal projeto ainda será levado a Câmara.

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Nota oficial lançada pela prefeitura, no dia 22 de outubro para esclarecer o boato.

Gislayne, responsável pela matéria, não considera a notícia uma fake news, segunda ela “a nota lançada pela prefeitura, foi apenas uma manobra para acalmar os ânimos”. A jornalista ainda completa dizendo que dentro da prefeitura ainda se discute o encerramento do Ensino Médio na rede pública.

 

O secretário de comunicação e responsável pela nota lançada pela prefeitura, Nelson Albuquerque Júnior, afirmou que a jornalista “não aguardou uma resposta nossa [prefeitura], ela publicou e depois veio procurar a gente”.

 

Até 2009 a divulgação de notícias falsas, segundo a advogada Rita de Cássia Pellegrini, era enquadrada como crime pela Lei da Imprensa, com pena de um a seis meses de prisão e até 10 salários mínimos. “Atualmente, o fato de criar ou divulgar uma notícia falsa não é passível de sanção. Mas essa divulgação pode se enquadrar em crimes contra a honra, que são a calúnia, difamação e injúria”, completou a advogada.

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